domingo, 8 de junho de 2008

Grandes nomes da moda na década de 1960

Por Clarissa Mello (Editoria de Moda)

Os anos 60 representaram um marco no mundo da moda. Grandes estilistas da atualidade surgiram e outros, já conhecidos, se consagraram em uma época marcada pela revolução político-cultural. A mini-saia, a gola rolê e a modelo Twiggy são alguns dos símbolos de uma década de muitas descobertas e novos rumos democráticos.

Revista Vogue – Abril de 1968

Cacharel

Lançada por Jean Bousquet Cacharel nos início dos anos 60, a marca nasceu em um pequeno ateliê, onde o estilista costurava camisas masculinas. Hoje um dos maiores estilistas do mundo, Cacharel contribuiu com a criação de um estilo jovem, romântico e cheio de cores.

O criador for responsável pelo desenvolvimento de blusas justinhas e de malha, com golas altas e mangas compridas, que fizeram sucesso no Brasil e no mundo. Também foi Jean quem criou as saias-calças e trouxe para as ruas as minissaias com três pregas para cada lado, usadas com suéteres de lã.

A moda de Cacharel na década de 60

Mary Quant

Nascida em Londres, Mary Quant foi um dos principais nomes da década. A jovem estilista revolucionou a moda nos anos 60, ao lançar, em sua cidade-natal, sua primeira loja, a Baazar. Inspirada na cultura pop, Mary criou de tudo um pouco: de sutiãs até belos vestidos prêt-à-porter.

No entanto, a maior atribuição que a estilista carrega, é a de ter criado a minissaia. Ainda que o boato não seja confirmado, não se pode negar que Quant foi uma das maiores divulgadoras dessa nova maneira de fazer moda: sem distinção de classe e idade e com muita criatividade. Não é à toa que Mary Quant era queridinha de bandas como os Rolling Stones.


Yves Saint Laurent

Nascido na Argélia, o estilista foi descoberto por Christian Dior em 1954. No entanto, foi nos anos 60 que Yves Saint Laurent tornou-se sinônimo de moda e alta-costura, quando criou o smoking para mulheres, as botas de canos longos que iam até a coxa, as jaquetas de couro preto e o terninho com blusa transparente, em 1968, permitindo que as mulheres pudessem unir elegância ao conforto.

Na década da rebeldia, o estilista inspirava-se em Andy Warhol, símbolo da pop-art, no entanto, ficou mais conhecido por seu estilo clássico e cores sóbrias, tendo como musa a atriz Chaterine Deneuve.

Croquis de Yves Saint Laurent

Givenchy

Francês, Hubert de Givenchy, já aos 17 anos, mostrava seu talento com seus desenhos de moda. Elegância sempre foi uma marca do estilista, reconhecido por seu requinte e por suas criações para o cinema. Logo no início da década de 60, o francês criou os modelos que Audrey Hepburn imortalizaria no filme Bonequinha de Luxo, como um vestido longo preto e uma piteira, que ainda hoje servem de inspiração para ensaios fotográficos.

Givenchy ainda revolucionou a forma que as mulheres se vestiam ao criar as peças separáveis e independetes, que podem combinar entre si. Até então, blusas e saias só podiam ser usadas como conjunto.

Audrey Hepburn no modelo exclusivo de Givenchy

Audrey Hepburn

Audrey Hepburn, logo no início da carreira, foi considerada alta e magra demais para se tornar uma estrela. Entretanto, seu rosto delicado e elegância fizeram com que a atriz conquistasse uma geração e se tornasse símbolo de requinte e glamour.

Segundo Givenchy, “Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho”. Considerada a eterna “bonequinha de luxo”, pelo filme em que estrelou no início da década de 60, Hepburn foi uma das atrizes mais bem pagas de sua geração até o início dos anos 70.

Paco Rabanne

Na década de 60, Paco Rabanne apresentou-se como um estilista pioneiro. Moderno, ele misturava materiais como plástico e metal em suas roupas, misturando arte com moda. Futurismo era palavra de ordem para o “metalúrguico”, apelido dado por Coco Chanel.

Seu primeiro vestido de plástico foi lançado em 1965. A partir daí, o estilista passou a costurar com alicates e fita adesiva ao invés da agulha, e metal e papel no lugar do tecido, se tornando referência para muitos. Paco Rabanne investia em inovações e criatividade em suas peças, não importando o desconforto.

Coleção de inverno de 1968 de Paco Rabanne

Twiggy

A modelo Twiggy, que mais tarde se tornaria atriz e cantora, se tornou ícone dos anos 60. Magra, de baixa estatura, cabelos loiros e curtos e grandes olhos maquiados com rímel e delineador preto, a primeira top model do mundo emprestou o nome para bonecas, jogos, canetas, entre outros produtos.

Todas as garotas descoladas da época queriam ser Twiggy, que fez sucesso por se contrapor ao padrão de beleza voluptoso dos anos 50. Em 1969, a modelos lançou a sua primeira autobiografia: Twiggy by Twiggy (How I Probally Just Came Along on a White Rabbit at the Right Time, and Met the Smile on the Face of the Tiger.

Anne Klein

Americana, a estilista fundou sua primeira loja, a Anne Klein and Co. em 1968. Anne desenvolvia a moda jovem, e ficou conhecida por seu estilo Sportwear, combinando blazer com vestidos e casaquinho, tops e blusão de aviador, capus e vestidos colantes de jérsei.

Foi a partir da elegância e praticidade da moda da estilista que a Anne Klein and Co. fez sucesso e abriu caminhos para novos talentos na época, apadrinhando estilistas como a contemporânea Donna Karan.

Anne Klein em seu ateliê em Nova Iorque

9 comentários:

Anônimo disse...

esse site é uma puta que pario

Anônimo disse...

Anônimo,

É só não entrar no site......


Paula

Anônimo disse...

muito bom o que eles fasião na decáda de 1968

Anônimo disse...

vai pra escola meu filho!! ^ ^

Apaixonante disse...

Uma das piores coisa e a falta de cultura.
Adorei as informacoes da materias.
;)

Apaixonante disse...

Uma das piores coisa e a falta de cultura.
Adorei as informacoes da materias.
;)

silvioafonso disse...

Hugo Rocha, nada eu tenho encontrado
do costureiro e muito menos uma foto
sua.
Que pena...

Anônimo disse...

Hugo rocha, costureiro. Filho de Clotilde de Paiva rocha (tia Colô ) moradora do bairro de triagem Rio de Janeiro. Se for o mesmo seria meu primo.

Anônimo disse...

Sim! Faltou o Hugo Rocha