por Luana Zuquim (Editoria de Moda)
Em 1968, os jovens estudantes brasileiros foram para as ruas contestar a ditadura militar, o sistema de ensino, os costumes e cultura. Era o movimento estudantil, cujas manifestações levaram a alcunha de contracultura. A rebeldia atingiu não só o comportamento de quem lutava por um país melhor, mas também a moda da década de 60, que, além da estética, passou a significar, também, uma nova visão política.
O grupo musical "Os Mutantes", formado por Rita Lee e os irmãos Arnaldo e Sérgio Batista, foram um grande exemplo do movimento. A banda seguia o caminho da contracultura e se afastava da ostentação do vestuário da “Jovem Guarda” (Wanderléa e Roberto Carlos, com roupas coloridas e penteados exagerados), apresentando sua insatisfação com a burguesia através de suas canções e do estilo que passaram a adotar/; uma aparência proletária, através do uso da calça jeans (na época, usada somente por operários) e das batas de tecido barato.
“Os Mutantes” que ficaram conhecidos pelo estilo psicodélico
Em contrapartida, na mesma época surgiam no Brasil as butiques chiques. A moda étnica estava presente nas echarpes indianas, túnicas floridas e uma série de acessórios da nova moda, que misturam o retrô com o pop.
Como a década de 60 se caracterizou por uma série de mudanças na sociedade, houve também quem se rebelou contra os próprios pais. Eram os hippies, que, sob o lema “paz e amor”, abriram mão do conforto (casa, comida e roupa lavada) para viver em comunidades, junto à natureza. Essa moda ficou bastante marcada. As roupas eram, normalmente, compradas em brechós ou mercados de rua, dando o aspecto de desbotadas e usadas. Eram jeans bordados com flores, calças de algodão, boca de sino, estampas indianas e saias compridas – ao contrário da moda americana, onde a mini-saia era o ponto forte. Os jovens do movimento possuíam os cabelos longos e despenteados.
A moda acabou ficando determinada pelo gosto da juventude, sendo assim, as tendências variavam muito. Como já dito anteriormente, os brechós passaram a dominar o comércio. O modo de se vestir acabou se tornando democrático e unissex, como representação da filosofia de vida na busca de liberdade, igualdade e desprendimento da sociedade capitalista. Nesse sentido, o surgimento da pílula anticoncepcional para as mulheres, no início da década, foi o fator-chave para a liberdade sexual feminina.
Estampas coloridas em tecidos de algodão.
Fatos importantes de 1968 :
. Surge no Brasil a Pop art, trazendo o estilo psicodélico.
. A imprensa alternativa é realizada com as revistas femininas: O Cruzeiro, Manchete e Jóia.
. Programas de auditório (realizado pela TV Record), assim como os grandes festivais, revelaram grandes talentos da música brasileira. Tais como: Elis, Roberto Carlos, Gil, Caetano, Milton Nascimento, Geraldo Vandré, Edu Lobo, Mutantes.
Terninho estilo Beatles;
Mini-saia;
Calças de cintura baixa e a famosa “Boca de sino”;
Tecidos acetinados,com cores vibrantes, estampas preto e branco, coloridas e floridas;
Botas brancas e de verniz, bico fino e salto baixo;
Taileur com mangas ¾;
Vestidinhos curtos estilo: tubinho;
Roupas futuristas;
Tecidos sintéticos, plásticos e metalizados.
Vídeo do 1° show dos Mutantes na TV Record
5 comentários:
muito obrigado pois vcs me ajudaram no trabalho da escola viu?!
valeu
e obrigada de novuuu........
poderia ter um nucleo siguinificativo que tudo fosse basicamente basiado nele.....
bom mais poderia ser mais abrangente...
la moda...representa a uno mismo,no lo que somos,muchas veces quien deseariamos ser;la necesidad de buscar alguien que nos represente,vestir como realmente queremos sentirnos,buscar una identidad,una forma de reveldia de revolucion...
nuestras frustaciones de ser quien no pudimos ser;igual los tiempos cambian con la moda y nuestra forma depensar,nuestros valores,nuestras aflicciones...asi es la moda;dejando de lado la moda de plastico vacia y sin ningun ideal...
espero que seas la luana zuquim que yo pienso, exelente articulo...
guillermo leandro.
Adorei o post!
Muito legal!
Beijinhos
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