Por Karina Rocha (Editoria de Cinema)
O ano de 1968 foi de repressão em todos os sentidos e isso não é nenhuma novidade. Assim sendo o cinema não ficou de fora e o movimento “Cinema Novo” que tinha se iniciado em 1952. O movimento primava por um cinema com mais realidade, mais conteúdo e um menos custo em comparação às grandes companhias cinematográficas.
O ano de 68 foi um divisor de águas para o movimento, pois separa a segunda da terceira fase deste processo.
O Cinema novo já estava em sua segunda fase, onde o propósito passou a ser analisar a política e a ditadura militar, foi a estréia de O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl.
Daí em diante entra a fase tropicalista, terceira no Cinema Novo, e de grande representatividade nacional. Era a hora de extravasar, não se importar com conseqüências e encarnar o verde-amarelo.
O grande marco desta nova fase é Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, que estréio no ano seguinte, 1969.
Mais uma vez a repressão veio, deu fim ao movimento, e inúmeras produções foram fracassos comerciais.
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