terça-feira, 10 de junho de 2008

Automobilismo Carioca 1968

Por Gustavo Pinheiro (Editoria de Esportes)

O automobilismo carioca vivia uma grande fase em 1968, com um autódromo recém inaugurado, este no ano de 1966, 26 anos depois de Interlagos. Nessa época surgiram várias corridas das quais podemos destacar: I 500 Milhas da Guanabara, III 500 Km da Guanabara, 250 Milhas de Guanabara, II Mil Km da Guanabara. Todas essas provas foram disputadas no autódromo de Jacarepaguá. Apesar disto, as famosas prova de circuito de rua e as subidas de montanha continuavam ocorrendo. Essas provas de rua e subida de montanha eram em sua maioria disputada em Petrópolis, cidade que teve e ainda têm muita influência no certame nacional.

Essas disputas na pista eram sadias, pois ajudaram o desenvolvimento dos carros nacionais da época. Havia centenas de marcas interessadas em aparecer no automobilismo e as corridas no Rio de Janeiro era a melhor opção, afinal nesta época a cidade ainda era a capital do país. E assim surgiram também pessoas importantíssimas para o automobilismo, sejam mecânicos e pilotos.

O Rio de Janeiro foi palco de disputas memoráveis como as de José Carlos "Môco" Pace e Wilson Fittipaldi a bordo de seus Karmann-Guia/Porsches. E também foi palco de lançamentos de carros de corrida como o Lorena GT que foi o utilizado pela "Equipe Colégio Arte e Instrução" para competição, à partir do início de 1968. Este carro foi fabricado no Rio de Janeiro. Sua carroceria sofreu diversas modificações para a utilização da mecânica Porsche, redução de peso, e adaptação para competições. Teve ainda o lançamento do AC (Anísio Campos) , um “esporte protótipo de competição” projetado e construído em serie para atender a demanda das corridas oficiais. Coube a Puma essa iniciativa, com cinco unidades, com intuito de virar uma Porsche latino-americana.

AC pilotado por Francisco "Chico" Lameirão

Karmann-Guia/Porsches de Wilson e Pace

Lorena Gt pilotado por Sérgio Cardoso

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