Por Fabianne Fernandes (Editoria de Esportes)
Em meios a problemas políticos e adequação de altitude de 2,
E a evolução feminina nos esportes não parou por aí. Um grande momento aconteceu quando a velocista mexicana, especialista nos 400m rasos, Norma Enriqueta Basilio, teve a incumbência de, na cerimônia de abertura dos jogos, levar a tocha olímpica, adentrar o estádio absolutamente lotado e fazer a honra de acender a pira com o fogo olímpico dos jogos de verão. Fato que a colocou na história como sendo a primeira mulher a realizar tal tarefa.
Outro destaque não só dos jogos olímpicos, mas do ano de 1968 nos esportes, foi a atleta Vera Caslavska. Uma ginasta da Tchecoslováquia que simplesmente brilhou e chegou a ser chamada de rainha dos jogos. Devido a problemas políticos em seu país, ela precisou fugir para as montanhas e treinou 3 semanas escondida nas florestas. Manteve a sua preparação se agarrando de árvore em árvore e praticando o exercício de solo em campos desabitados. De ultima hora, foi autorizada pelo governo a voar para o México e conquistou quatro medalhas de ouro e duas de prata. Tornou-se um ícone feminino no mundo todo.
Um novo mecanismo de segurança chamou atenção novamente para as mulheres, a introdução do teste de feminilidade, na comprovação de sexo para as provas femininas. Este novo método assegurou ainda mais o direito de igualdade, a mulher finalmente criou o seu espaço.
Todos esses fatos ficaram marcados na história da emancipação feminina nos esportes, as Olimpíadas de 1968 trouxeram grandes triunfos e a crença de que o sexo feminino iria ainda muito conquistar.
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